A coluna é composta por uma série de vértebras e, entre elas, estruturas em formato de disco que absorvem o impacto e garantem a flexibilidade. Quando essas estruturas se inflamam, elas saem do lugar e podem comprimir as estruturas nervosas adjacentes, causando dores debilitantes.

Hérnias de disco são mais comuns do que parece e, em alguns casos, elas não causam dores. Pessoas sedentárias, com sobrepeso e na faixa etária entre os 30 e os 60 anos estão mais suscetíveis às hérnias. Falta de preparo físico e tabagismo também contribuem para essa condição.

Tratamentos

A maior parte dos casos de hérnia de disco costuma ser resolvida com medicação antiinflamatória e exercícios de fisioterapia. Para os casos mais graves, recomenda-se cirurgia. Por isso mesmo, é importante fazer um diagnóstico preciso com um médico especialista.

As opções cirúrgicas incluem:

  • Cirurgia tradicional: o procedimento é mais invasivo e corta a pele até chegar ao disco afetado. As incisões podem ser feitas nas costas, nas laterais ou na região lombar.
  • Microcirurgia: com a ajuda de um microscópio, o cirurgião consegue fazer uma incisão menor e mais precisa, diminuindo chances de sangramento e, consequentemente, o tempo de recuperação.
  • Cirurgia endoscópica: outra alternativa cirúrgica minimamente invasiva, a cirurgia endoscópica usa cânulas equipadas com pequenas câmeras, melhorando a visualização interna da área afetada.

 

Diagnóstico e recuperação

Independentemente da linha de tratamento escolhida, é muito importante que o paciente visite o médico assim que sentir dores ao sentar, levantar ou realizar ações que possam aumentar a pressão entre as vértebras, como tossir. O diagnóstico precoce evita que o quadro evolua e melhora a qualidade de vida do paciente.

Mesmo se a resposta for a intervenção cirúrgica, o paciente terá que mudar seu estilo de vida, adotando exercícios de fisioterapia para retomar as funções normais. Além disso, é sempre bom se manter atento para a postura, seja no dia-a-dia ou ao levantar peso.