A Osteodistrofia Renal (OR) é uma patologia que causa alteração na estrutura dos ossos. Ela acomete pacientes com insuficiência renal crônica e causa alterações no metabolismo ósseo. Com o tempo, pode evoluir para outras complicações.

Os pacientes com OR apresentam diminuição da eliminação renal de fósforo, que assim como o cálcio e hormônios reguladores apresentam alterações diversas no decorrer das etapas da doença. 

 

Distúrbios na eliminação de fósforo no corpo

O segundo mineral mais abundante no corpo humano é o fósforo, seguido pelo cálcio. Ele é o responsável pelo bom funcionamento do organismo. Presente nas membranas celulares e integrando a estrutura dos ossos e dentes. 

O fósforo ajuda no metabolismo dos glicídios e atua na contração muscular. Pacientes com OR apresentam distúrbios na eliminação do fósforo, o que, consequentemente, acarreta transtornos ao corpo.

 

Diminuição do cálcio

Outra característica dos pacientes com Osteodistrofia Renal é a diminuição do cálcio. Fonte de manutenção das células do organismo e mineral de suma importância para os ossos, sendo responsável por dar resistência e força a eles.

É muito importante garantir o aporte diário de cálcio para o organismo. Só assim evitamos fraturas e lesões nesta estrutura. A diminuição do cálcio, por meio dos distúrbios minerais e ósseos (DMO), são complicações de doença renal crônica (DRC).

 

Diagnóstico e tratamento

Infelizmente, o diagnóstico clínico da Osteodistrofia Renal é feito tardiamente. Na maioria das vezes, quando o paciente apresenta sintomas como fraturas, fraqueza muscular, algum tipo de ruptura de tendões ou mesmo calcificações, além de dores ósseas. Pode ser necessário biópsia para confirmar o diagnóstico.

O ideal é manter o acompanhamento clínico constante e evitar o diagnóstico tardio. O tratamento é baseado na correção das alterações do metabolismo ósseo, por meio de fármacos.

Leia mais:
Existe relação entre a fratura de quadril em idosos e a osteoporose

Dor nos ossos: Quais são as causas mais comuns?