Estamos no mês de outubro e, como ocorre desde 1990, nosso país se volta para os cuidados para com o câncer de mama – um dos tumores mais frequentes nas mulheres, com maior incidência após a menopausa. O Outubro Rosa faz parte do calendário dos brasileiros, mas a prevenção ainda deixa a desejar.

O câncer de mama só fica atrás do câncer de pele. Por isso, requer esforços para garantir visibilidade, principalmente para ações de prevenção. A descoberta precoce é essencial para garantir o sucesso na recuperação do paciente.

O tratamento

A cura do câncer pode ser alcançada por meio cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia. Cada um de acordo com a indicação médica – após a avaliação devida do estágio da doença. Porém, os tratamentos deixam sequelas e os ossos, por exemplo, podem sofrer com o resultado desses tratamentos.

Cuidados com os ossos na hormonioterapia

Quando o tratamento indicado pelo médico é a hormonioterapia, o cuidado precisa ser redobrado, principalmente em mulheres que se encontram na menopausa. Neste período da vida, por si só, há uma perda progressiva da massa óssea.  Por isso, o acompanhamento é fundamental.
Atualmente, nas mulheres em menopausa, os inibidores da aromatase têm sido considerados o tratamento de primeira linha. Os inibidores da aromatase utilizados contra o câncer de mama são: anastrozol, letrozol e o exemestano.

Estudos demonstraram que há benefícios no uso de medicações da  hormonioterapia. Outros medicamentos que podem ser utilizados são conhecidos como bifosfonatos, que atuam na massa óssea. Seu uso deve ser indicado individualmente. 

Entre os seus benefícios estão:

  • Melhora da massa óssea.
  • Menor incidência de fraturas.

Muito importante para preservar a massa óssea é a vitamina D. Ela auxilia na absorção do cálcio. Mas, vale lembrar que é essencial que a paciente em tratamento de câncer mantenha hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física, aliada a uma dieta balanceada.


Detecção precoce é a melhor solução

Estudos do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) revelam que, descoberta no início, a doença tem 95% de chance de cura. Por isso, é de extrema importância que sejam feitos os acompanhamentos médicos, exames e, no caso do câncer de mama, o autoexame. Estas medidas salvam vidas. 

Quanto mais cedo o câncer é diagnosticado, maior é a probabilidade de cura, sobrevida e qualidade de vida do paciente.

 

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