O cotovelo só dá notícia de sua existência quando dói ou está imobilizado. Na maioria das vezes, não nos damos conta de sua  da importância dos cotovelos até surgir algum problema nos movimentos mais básicos dos braços.

A articulação é formada pelo úmero, rádio e ulna e a fratura pode ocorrer isoladamente em qualquer um dos ossos: na região distal do úmero (a partir da crista supracondilar), a proximal do rádio (cabeça e colo) e a proximal da ulna (olecrano e coronoide). As fraturas podem ser separadas ou associadas, por exemplo, ulna e rádio, rádio e úmero distal ou úmero distal e ulna ou, ainda, as três ao mesmo tempo.

As causas mais comuns das fraturas são quedas, acidentes de trânsito e a prática de atividades físicas que podem gerar lesões. Porém, qualquer pancada ou sobrecarga da articulação do cotovelo pode provocá-las.

Nas lesões causadas por quedas, em que a pessoa apoia as mãos no chão e mantém o braço esticado, a fratura geralmente ocorre na cabeça do rádio, uma vez que o antebraço recebe a maior parte do impacto.

Quedas de costas, com apoio do antebraço no solo para amortecer o impacto, favorecem a fratura da ulna proximal, também chamada de olécrano.

Quais os tratamentos para fraturas no cotovelo?

Fraturas da cabeça do rádio podem não exigir  cirurgia e costumam ser tratadas por imobilização com tipóia, tala de gesso ou órtese, além de fisioterapia. Em caso de fratura da ulna proximal ou do úmero distal, geralmente há necessidade de intervenção cirúrgica, pois a imobilização por um longo período poderia comprometer permanentemente a movimentação da região.

O procedimento cirúrgico varia de acordo com o tipo de lesão sofrida, de acordo com estruturas lesadas e quais necessitarão de reparo. Como a tríade terrível do cotovelo que consiste na fratura da cabeça do rádio, no processo coronóide da ulna e na luxação do cotovelo e a fratura-luxação transolecraniana. Nas fraturas intra-articulares do úmero distal, por exemplo, a cirurgia consiste em fixar o osso fraturado com o auxílio de placas de metal e parafusos.

Quando a fratura gera muitos fragmentos impossibilitando a fixação das placas, o cirurgião pode optar por realizar até por artroplastia, substituindo a cartilagem por um implante metálico. Este procedimento, contudo, geralmente é indicado apenas no caso de pacientes acima de 70 anos que sofrem de osteopenia.

Para tratamentos em fraturas do cotovelo, procure o Hospital Madre Teresa. Nós temos uma equipe completa à sua disposição.