Atletas profissionais ou amadores, praticantes de atividades de impacto, são mais propensos a fraturas por estresse.

Essas fraturas ocorrem quando há aumento da carga e da repetição do estímulo sobre os ossos que sustentam o peso. Por exemplo, aumento do volume de corrida muito abrupto ou da carga suportada em exercícios sem um período de adaptação.   

Fatores como uso de tênis inadequado, excesso de treinamento, aumento progressivo de carga ou de velocidade durante a atividade física também podem acarretar fratura, tendo em vista que o corpo não estava preparado para esses eventos naquele momento. 

Existem fatores internos que também acentuam os riscos de fraturas por estresse. Por exemplo, a forma de distribuição do peso nos pés e pernas durante a marcha ou na prática de esportes. Características genéticas, doenças metabólicas como o hipertireoidismo, fraqueza muscular e o sobrepeso são alguns exemplos.

As fraturas por estresse têm grande incidência em corredores. Eventos comuns também em praticantes de ginástica, tênis e basquete. As regiões mais acometidas são os pé, , tornozelo, pernas e joelhos. 

Sintomas

As lesões nem sempre têm fácil diagnóstico. O primeiro sintoma de alerta é a dor, que  pode variar desde um desconforto até a incapacidade de andar. A sensibilidade do paciente e grau da lesão também fazem parte dessa variação da dor. 

Os sintomas das fraturas por estresse começam a se manifestar gradualmente. Por esse motivo, é difícil saber precisamente o tempo da lesão. 

Os sintomas das fraturas por estresse começam a se manifestar gradualmente, tornando-se agudos em alguns momentos.. Geralmente, o médico só é procurado quando a dor começa afetar as atividades do paciente. Por esse motivo é difícil saber precisamente o tempo da lesão. 

Além do histórico do paciente, uma avaliação clínica adequada, radiografias e possivelmente um exame de ressonância magnética podem diagnosticar com mais precisão a fratura por estresse, sua dimensão e localização exata. 

Prevenção

Alguns pontos podem ajudar os atletas, principalmente os amadores a evitar  as fraturas por estresse.

  • O treino deve ser elaborado e acompanhado por um profissional que pode evitar a execução equivocada dos movimentos durante as atividades físicas e corrigir possíveis desequilíbrios musculares ou posturais. Cada corpo é único. Cada treinamento deve ser único. Além disso, o profissional também irá orientar o tempo de recuperação, tão essencial para evitar lesões por estresse.
  • A localização dos seus treinos deve privilegiar espaço com maior absorção de impactos como gramados, areia e afins. Os solos rígidos também devem fazer parte dessa alternância. O profissional de educação física, fisioterapeuta e ortopedista pode prescrever o mais adequado para sua atividade.
  • O uso de tênis adequados, com bom sistema de amortecimento para cada atividade, é fundamental. A indicação do tênis e até o uso de palmilhas para corrigir a pisada deve ser feita por um profissional.
  • O fortalecimento muscular e exercícios funcionais para correção postural são benéficos para prevenção de traumas por estresse.
  • A alimentação balanceada é essencial para nossa saúde. Nas atividades físicas, perdemos eletrólitos, cálcio e outros nutrientes e é necessária sua suplementação. O metabolismo funciona corretamente por meio de uma boa alimentação e suplementação.    

As consultas regulares com o ortopedista também podem ajudar na prevenção e progressão de lesões e fraturas, entre elas, as fraturas por estresse. O check-up, em especial para praticantes de atividades físicas mais intensas, também é fundamental.

O Hospital Madre Teresa tem uma equipe multidisciplinar que pode ajudá-lo a cuidar da sua saúde óssea e motora. 

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