Um assunto que tem dominado as redes é o ombro congelado. Contudo, muita gente não sabe o que é e, muito menos, como tratar este problema debilitante, que causa dor e perda de movimento do ombro. 

Sentir dor nunca é normal! Porém, muitas pessoas ainda ignoram este primeiro sinal, que é um dos sintomas da capsulite adesiva, conhecida popularmente como “ombro congelado”.

“Ombro congelado” é um quadro caracterizado principalmente por limitação dos movimentos e intensa dor no ombro. Este estado pode durar por alguns dias e até mesmo anos, gerando dor e incômodo no paciente e limitações na realização de atividades cotidianas.

Confira um pouco mais sobre esta doença e entenda: 

Capsulite adesiva. Como surge?

Falamos acima que a dor⁣ é um dos principais sintomas desta síndrome e que ela causa a redução progressiva do movimento do ombro. Seu surgimento, por muitas vezes, pode ser confundido com outras patologias, como a bursite ou tendinite, mas ela é bem diferente.

A capsulite adesiva provoca uma inflamação, fibrose, ou mesmo um certo espessamento e rigidez da cápsula articular, levando à dor e à impotência funcional do ombro, impedindo que o mesmo faça movimentos simples de livre movimentação.

Causas da doença

Entre as causas da capsulite adesiva podem estar os traumas no ombro ou patologias crônicas, como as doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e hipotireoidismo, entre outras. A causa exata da formação da capsulite adesiva ainda é desconhecida, contudo alguns fatores potencializam seu surgimento.

Pessoas com mais de 50 anos e que já sofreram algum trauma na região do ombro são as mais propensas a ter o ombro congelado. Além disso, pessoas com as doenças crônicas já mencionadas, que passaram por cirurgias – mesmo em outras partes do corpo – que passaram por longos períodos de imobilização do braço ou que sofrem com AVC’s, doenças autoimunes ou cardiovasculares têm mais riscos de ter a síndrome. 

Tratando o ombro congelado

A capsulite adesiva, na maioria das vezes, se resolve sozinha, o que pode demorar certo tempo. As primeiras medidas são para tratar a dor e, em um segundo momento o foco é restabelecer os movimentos do ombro do paciente.

Em último caso está o tratamento cirúrgico, feito por artroscopia. Esta intervenção é restrita apenas a situações mais graves e que não obtiveram respostas em outros tratamentos. Mas é fundamental que o médico seja consultado assim que for notado o caso.

Dica do ortopedista

A prática de atividade física é fundamental para manter a musculatura mais forte, ossos protegidos e o organismo mais saudável.

Alimente-se e durma bem e pratique atividades físicas para evitar problemas musculoesqueléticos e manter a saúde dos ossos. Se precisar, conte com o grupo de Ortopedia do Hospital Madre Teresa. 

Leia mais:


Como as Doenças inflamatórias (DIIs) afetam a saúde óssea

Problemas ósseos hereditários podem ser revertidos?