A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma: a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde que temos para enfrentar. De acordo com estimativas do órgão, em 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade ou índice de massa corporal (IMC) acima de 30.

O mesmo estudo mostra que a realidade do Brasil também não é boa. Infelizmente, a obesidade aumentou 67,8% nos últimos treze anos. Ela deu um salto de 11,8%, em 2006, para 19,8% em 2018. Hoje, no país, 20,7% das mulheres e  18,7% dos homens têm obesidade.

Causas

A obesidade pode estar associada a diversas doenças crônicas, além de distúrbios emocionais e disfunções funcionais. Segundo a OMS, a ocorrência da obesidade nos indivíduos reflete a interação entre fatores dietéticos e ambientais com uma predisposição genética.

O ganho de peso também pode ser uma consequência do comportamento alimentar; do envelhecimento – ligado ao declínio na taxa metabólica basal (TMB) -, como uma consequência da perda de massa muscular e da diminuição na prática de atividades físicas. 

Os riscos para a saúde

São inúmeros os riscos que a obesidade traz para a saúde. Ela é responsável pela aceleração de doenças degenerativas e diminuição da qualidade de vida do indivíduo. Com a elevação do peso, há perda na mobilidade, o que, consequentemente, eleva quadros depressivos.

O sobrepeso também pode elevar a pressão arterial, causadora de diversas complicações para a saúde, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto.  Ele, também, pode estar relacionado a perda de equilíbrio e causar quedas. Além do mais, por ser uma doença inflamatória, a obesidade potencializa, especialmente nos mais idosos, o risco de sofrer com artrites.

Artrites

A relação entre artrite e obesidade está na questão mecânica e não na metabólica. Com o peso acima do que a estrutura está preparada para suportar, potencializa-se a ocorrência de traumas, principalmente nas articulações, caso da osteoartrite no joelho. Outra questão que precisa ser levantada é que o excesso de tecido adiposo pode atuar no metabolismo esquelético, devido à alteração no metabolismo de estrógeno.

Viva leve, seja saudável

Uma alimentação balanceada e saudável é importante tanto na prevenção quanto no tratamento da obesidade, assim como praticar atividade física e cuidar da saúde emocional. Vale buscar ajuda profissional se você está enfrentando dificuldade nessas esferas

Um nutricionista pode conduzir o processo para uma educação alimentar adequada e o ortopedista pode ser consultado para avaliar sua condição óssea e tratar os impactos do sobrepeso. Além desses, um educador físico pode conduzir o processo de atividades físicas para gastar energia/calorias e fortalecer músculos e ossos.
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