O tumor ósseo é um tipo de câncer que atinge diretamente o osso. É considerado raro, sendo que corresponde cerca de 1% dos casos de tumores que são diagnosticados. Os tipos são variados e cada um possui a sua especificidade. Os considerados principais são os osteossarcomas, os condrossarcomas e os tumores de Ewing.

Os tipos mais comuns de tumores ósseos

O osteossarcoma, também conhecido como sarcoma osteogênico, se inicia nas áreas de crescimento do osso, como, por exemplo, as extremidades de ossos longos. Ou seja, no fêmur, no joelho e no úmero. Também pode se desenvolver no ombro, na bacia e na mandíbula. Costuma atingir crianças e jovens de 10 a 20 anos de idade, mas qualquer pessoa pode desenvolvê-lo.

O condrossarcoma é um tumor produtor de cartilagem, que costuma ter o desenvolvimento no fêmur proximal, no úmero proximal e na bacia. Devido à localização e ao crescimento em velocidade lenta, geralmente é diagnosticado em fases mais avançadas. Ele afeta, sobretudo, pessoas adultas entre 21 e 40 anos de idade.

Já os tumores de Ewing costumam atingir os ossos, e na minoria dos casos, os tecidos moles. Se desenvolvem na região pélvica, na caixa torácica e nas pernas. Apesar de se desenvolver em qualquer pessoa, são mais comuns em jovens com idade entre 20 e 30 anos.

Os sintomas

Normalmente, os sintomas variam conforme o tipo do tumor ósseo. Cada um possui a sua especificidade. O osteossarcoma, por exemplo, causa inchaço e dor na região atingida. É uma dor não tão constante no início, porém no período da noite, costuma aumentar a intensidade. Dependendo da região afetada, é possível sentir um nódulo ou uma massa, através do tato.

Em crianças, esses sintomas podem não estar relacionados com algum problema mais sério, pois dor e inchaço de um membro costumam ser comuns em relação às brincadeiras e atividades esportivas. Portanto, isso pode retardar bastante o processo de diagnóstico. Porém, em adultos, os sintomas são menos comuns. Quando acontecem, servem como sinal de alerta.

Os pacientes que possuem o tumor de Ewing, por exemplo, apresentam febre, perda de peso, fraqueza, anemia, mal-estar, dor, inchaço ou nódulo na região do tumor. Ele também pode causar dormência, fraqueza e, até mesmo, paralisia nos braços e pernas, quando estão localizados próximos à coluna vertebral.

O processo de diagnóstico

De um modo geral, o diagnóstico do tumor ósseo é feito em estágio avançado, devido à grande dificuldade de realizar a identificação dos sintomas. Para diagnosticar, alguns passos devem ser seguidos. O primeiro deles é pesquisar todo o histórico clínico do paciente, fazendo o detalhamento de sintomas, e também o exame físico, onde é verificado se existe o aumento de alguma área em específico, calor no local atingido, dor e limitação dos movimentos.

O segundo passo consiste na realização dos exames de imagem, como, por exemplo, a tomografia, a ressonância magnética e a cintilografia óssea. O objetivo é justamente fazer a confirmação da presença de um tumor e avaliar efetivamente qual é a extensão.

No terceiro passo, a biópsia da lesão é feita, no intuito de obter a confirmação do diagnóstico.

Existe uma forma de prevenção?

A resposta é não. Algumas condições genéticas estão diretamente associadas a um risco maior de desenvolvimento do tumor ósseo, como síndrome de Bloom, síndrome de Werner, síndrome de Rothmund-Thompson, síndrome de Li-Fraumeni, doença de Paget, anemia de Diamond-Blackfan, osteogênese imperfeita e retinoblastoma hereditário.

As condições não são dependentes de escolhas ou ações que são feitas, portanto, não existem formas de prevenção para o tumor ósseo. Outros fatores de risco: tratamento com radioterapia, doenças ósseas e altura maior do que a habitual.

Formas de tratamento

Como formas de tratamento são recomendados os processos de cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Geralmente o paciente passa pela quimioterapia, posteriormente realiza a cirurgia de retirada do tumor e retomam às sessões de quimioterapia.

A radiologia é empregada em casos de tumores de Ewing. Todo o procedimento destacado pode evitar a amputação do membro afetado.

O tumor ósseo possui as suas características e as suas particularidades. É importante conhecê-las, para que todo o processo de tratamento seja bastante eficaz.

É fundamental que o tratamento seja realizado assim que o problema for detectado, para que a doença não se agrave. No Hospital Madre Teresa você encontra profissionais de saúde bem capacitados e que estarão sempre aptos a cuidar de você. Entre em contato e agende já a sua consulta.