Histórico
CIRURGIA DO QUADRIL
Tratamentos
Principais doenças que acometem o quadril:
Artrose no quadril.
Impacto femoroacetabular.
Lesões da cartilagem e do labrum acetabular.
Osteonecrose da cabeça femoral.
Pubalgia.
Osteíte púbica.
Deformidades ósseas.
Dor glútea profunda.
Lesão dos isquiotibiais.
Fraturas.
Bursite no quadril.
Tendinite no quadril.
Lesões musculares.
Cirurgias
Principais cirurgias realizadas pela equipe do quadril:
Artroplastia total de quadril(Prótese de quadril) robótica
Artroplastia total de quadril(Prótese de quadril) convencional
Artroplastia total de quadril(Prótese de quadril)
Revisão de artroplastia total de quadril
Artroscopia de quadril
Correção de fraturas do quadril
Osteotomias
Correção de deformidades ósseas
Tratamento cirúrgico da osteonecrose da cabeça femoral
Tratamento cirúrgico da pubalgia
Tratamento cirúrgico das lesões tendinosas e musculares do quadril
Tratamento cirúrgico da bursite do quadril
Cirurgia Robótica
Artroplastia Total do Quadril com Assistência Robótica: mais precisão e melhores resultados
A artroplastia total do quadril é considerada uma das cirurgias de maior sucesso na história da medicina. Ela devolve qualidade de vida a pacientes com dor intensa e limitação de movimento, permitindo o retorno às atividades do dia a dia.
Como em qualquer procedimento cirúrgico, porém, podem ocorrer algumas complicações, como luxação (desencaixe da prótese), soltura dos componentes, perda óssea e pequenas diferenças no comprimento das pernas. Esses fatores podem influenciar o resultado final e a satisfação do paciente.
A cirurgia robótica surgiu justamente para reduzir esses riscos e tornar a prótese de quadril ainda mais precisa e personalizada. Seus principais objetivos são:
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Aprimorar o posicionamento dos componentes da prótese,
-
Otimizar a biomecânica da articulação reconstruída,
-
Diminuir o risco de luxação pós-operatória,
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Preservar ao máximo o osso do paciente,
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Acelerar a recuperação e proporcionar melhores resultados funcionais.
A equipe de cirurgia do quadril do Hospital Madre Teresa foi a primeira do Brasil a realizar uma prótese de quadril com tecnologia robótica e é hoje a mais experiente do país nesse tipo de procedimento.
O sistema robótico MAKO, disponível no Hospital Madre Teresa, é atualmente o dispositivo mais moderno e completo do mundo para a cirurgia de quadril robótica. Ele fornece ao cirurgião informações táteis, visuais e sonoras que tornam possível executar o planejamento pré-operatório com máxima precisão.
Cada paciente tem sua anatomia estudada em detalhes por meio de exames de imagem, e o sistema cria um plano cirúrgico personalizado. Durante a cirurgia, o braço robótico auxilia o cirurgião a seguir esse plano com o mais alto nível de acurácia e segurança, resultando em uma reconstrução mais precisa e duradoura.


Patologias
ARTROSE DO QUADRIL
O que é? Quadro
A artrose é o nome dado ao processo
e desgaste da cartilagem das articulações — o tecido que reveste os ossos e permite que eles se movimentem suavemente entre si. Quando esse desgaste ocorre no quadril, a condição é chamada de coxartrose.
Embora seja mais comum em pessoas acima dos 60 anos, a artrose do quadril também pode afetar indivíduos mais jovens, principalmente em casos de deformidades, traumas, doenças prévias da articulação ou sobrecarga repetitiva.
Sintomas
Os primeiros sintomas da artrose do quadril costumam ser dores profundas na virilha, que podem irradiar pela parte interna da coxa até o joelho.
Com a progressão da doença, o paciente pode perceber:
-
Rigidez articular, especialmente ao acordar;
-
Dificuldade para movimentar o quadril;
-
Dores ao realizar atividades rotineiras, como calçar sapatos, cortar as unhas dos pés, entrar e sair do carro ou abaixar-se;
-
Limitação funcional progressiva, que interfere no trabalho, nas atividades físicas e até na vida social e sexual.
Em fases mais avançadas, é comum o surgimento de dores noturnas, crises de piora e perda significativa da qualidade de vida, levando o paciente a evitar atividades que antes lhe davam prazer.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito por um médico ortopedista, com base na avaliação clínica e em exames de imagem Durante o exame físico, o ortopedista realiza manobras específicas para identificar a localização da dor, avaliar limitação de movimento e rigidez articular.
Na maioria dos casos, uma radiografia simples do quadril é suficiente para confirmar o diagnóstico.
O exame mostra:
- Diminuição do espaço articular (sinal do desgaste da cartilagem);
- Formação de osteófitos (os chamados “bicos de papagaio”);
- Alterações ósseas ou deformidades estruturais.
Em situações específicas, podem ser solicitadas tomografia computadorizada ou ressonância magnética para avaliação mais detalhada.
Tratamento
O tratamento da artrose do quadril deve ser individualizado, levando em conta o grau da doença, a idade e o estilo de vida de cada paciente.
Tratamento não cirúrgico (conservador):
- Fisioterapia e exercícios orientados para fortalecimento e alongamento;
- Controle do peso corporal para reduzir a sobrecarga sobre o quadril;
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios sob orientação médica;
- Modificação de atividades e, se necessário, uso de bengalas ou muletas para aliviar a dor.
Essas medidas costumam trazer alívio em casos leves a moderados.
Tratamento cirúrgico:
Quando a dor é intensa, persistente e limita a vida diária, pode estar indicada a artroplastia total do quadril — também conhecida como prótese de quadril.
Esse procedimento substitui as superfícies desgastadas da articulação por componentes artificiais, restaurando o movimento e eliminando a dor.
Com os avanços dos materiais, técnicas e tecnologia robótica, a artroplastia do quadril tornou-se uma das cirurgias mais seguras e bem-sucedidas da medicina moderna, com excelentes resultados e alto índice de satisfação dos pacientes.
Qualidade de vida após o tratamento
O objetivo principal do tratamento — seja ele conservador ou cirúrgico — é devolver conforto, mobilidade e qualidade de vida ao paciente, permitindo o retorno às suas atividades com segurança e bem-estar.
IMPACTO FEMOROACETABULAR
O que é?
O impacto femoroacetabular (IFA) é uma das causas mais comuns de dor no quadril em adultos jovens e ativos.
Ele ocorre quando existe um contato anormal entre o fêmur (osso da coxa) e o acetábulo (parte da bacia que forma a cavidade do quadril), geralmente devido a pequenas deformidades ósseas.
Esse contato precoce provoca atrito dentro da articulação, alterando o formato e o funcionamento natural do quadril. Com o tempo, isso pode causar lesões na cartilagem e no labrum acetabular — uma estrutura que funciona como um “anel de vedação” que estabiliza e protege o quadril.
Se não tratado, o impacto femoroacetabular pode evoluir gradualmente para uma condição mais grave: a artrose do quadril.
Quem pode ser afetado?
O impacto femoroacetabular é a principal causa de lesões do labrum e da cartilagem em adultos jovens.
É mais comum em pessoas fisicamente ativas, especialmente em praticantes de esportes que envolvem movimentos repetidos de flexão e rotação do quadril, como:
- Futebol
- Corrida
- Ciclismo
- Tênis
- Artes marciais
Embora frequente entre atletas, o IFA também pode ocorrer em pessoas que não praticam esportes, devido a variações anatômicas do quadril.
Sintomas
A dor do impacto femoroacetabular costuma aparecer na região profunda da virilha, podendo irradiar para a parte anterior da coxa.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Dor ao permanecer muito tempo sentado ou ao andar longas distâncias;
- Sensação de “estalo” ou “travamento” no quadril;
- Rigidez ou limitação dos movimentos;
- Sensação de que o quadril “sai do lugar” durante alguns movimentos.
A dor costuma piorar com atividades físicas ou posições que exigem flexão do quadril(como agachar, correr ou pedalar).
Diagnóstico
O diagnóstico do IFA é feito por um ortopedista especializado em quadril, por meio da avaliação clínica e de exames de imagem.
Durante a consulta, o médico realiza testes específicos para reproduzir os sintomas e identificar a limitação de movimento.
Os exames mais utilizados são:
- Radiografias dos quadris em posições específicas, que mostram a forma dos ossos e as possíveis deformidades;
- Ressonância magnética, que permite avaliar lesões na cartilagem e no labrum;
Em alguns casos, podem ser solicitadas artro-ressonância (ressonância com contraste dentro da articulação) ou tomografia computadorizada com reconstrução 3D, para planejamento cirúrgico detalhado.
Tratamento
O tratamento depende da intensidade dos sintomas e do grau de comprometimento articular.
Tratamento não cirúrgico:
Nos estágios iniciais, é possível tentar um manejo conservador, que inclui:
- Medicações analgésicas e anti-inflamatórias;
- Fisioterapia focada em fortalecimento e controle de movimento;
- Ajustes de atividades físicas para reduzir a sobrecarga sobre o quadril.
Em alguns casos, apenas modificar a rotina e evitar movimentos que causam dor já traz alívio.
Contudo, é importante lembrar que forçar o alongamento do quadril em presença de impacto ósseo pode piorar o quadro, pois o movimento é mecanicamente bloqueado — a causa da dor é estrutural, não apenas muscular.
Tratamento cirúrgico:
Quando o tratamento conservador não é suficiente, o médico pode indicar uma cirurgia para corrigir as deformidades ósseas e tratar as lesões intra-articulares.
A técnica mais moderna é a artroscopia do quadril, um procedimento minimamente invasivo, realizado por pequenas incisões e com o auxílio de uma câmera.
A artroscopia permite:
- Remover o excesso ósseo causador do impacto;
- Tratar o labrum e a cartilagem;
- Restaurar o movimento natural da articulação.
Por ser menos agressiva, a artroscopia proporciona menor dor no pós-operatório, recuperação mais rápida e retorno precoce às atividades.
Prognóstico
Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível eliminar a dor, preservar o quadril e prevenir a evolução para artrose.
Por isso, é fundamental procurar um ortopedista especialista em quadril assim que surgirem os primeiros sintomas.
OSTEONECROSE CABEÇA FEMORAL
O que é?
A osteonecrose da cabeça femoral é uma condição em que ocorre a morte (necrose) do tecido ósseo devido à interrupção do fluxo sanguíneo que nutre o osso.
Em termos simples, é como se acontecesse um “infarto do osso”.
Com o passar do tempo, essa falta de irrigação pode levar à destruição da estrutura óssea e ao colapso da cabeça do fêmur, resultando em artrose do quadril.
Em muitos casos, ambos os quadris podem ser afetados pela doença.
Causas e fatores de risco
A osteonecrose pode surgir por diferentes motivos, mas alguns fatores aumentam significativamente o risco de seu desenvolvimento:
- Traumas (como fraturas ou luxações do quadril);
- Uso prolongado de corticoides;
- Consumo excessivo de álcool;
- Doenças sistêmicas, como lúpus, doenças hematológicas (anemia falciforme, por exemplo) e doença de Crohn;
- Causas idiopáticas, quando não é possível identificar um fator desencadeante.
Sintomas
O sintoma mais comum é a dor na região do quadril, geralmente de início recente e sem um trauma claro.
A dor costuma ser sentida na parte anterior do quadril, podendo irradiar para a virilha, coxa ou glúteo.
Nos estágios iniciais, o desconforto pode surgir apenas durante atividades físicas, mas com a evolução da doença a dor passa a ocorrer mesmo em repouso.
Detectar a osteonecrose precocemente é essencial para evitar o colapso da cabeça femoral e preservar a articulação.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica e exames de imagem.
- Radiografia de quadril: geralmente é o primeiro exame solicitado. Pode mostrar alterações como áreas de densidade anormal, cistos e, em fases mais avançadas, deformação da cabeça femoral e sinais de artrose secundária.
- Ressonância magnética: é o exame mais sensível para identificar a doença nos estágios iniciais, antes mesmo das alterações aparecerem no raio X.
Além disso, a ressonância ajuda a determinar a extensão da área necrosada e a planejar o tratamento.
Em alguns casos, ela também permite diferenciar a osteonecrose de outras condições, como osteoporose transitória do quadril ou fraturas por insuficiência.
Tratamento
O tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível, com o objetivo de preservar a cabeça femoral e evitar a progressão para artrose.
A escolha do tratamento depende de fatores como o tamanho e a localização da área de necrose e se já ocorreu ou não o achatamento da cabeça femoral.
Tratamento não cirúrgico:
Indicado em casos iniciais e inclui:
- Uso de medicações para controle da dor;
- Redução da carga sobre o quadril, com auxílio de bengalas ou muletas;
- Fisioterapia leve e supervisionada.
Essas medidas podem retardar a progressão da doença, mas raramente são suficientes isoladamente.
Tratamento cirúrgico:
Quando há risco de colapso ou deformidade, o tratamento cirúrgico é indicado. As opções incluem:
- Cirurgias de preservação da cabeça femoral, realizadas nos estágios iniciais, que buscam restaurar o fluxo sanguíneo e aliviar a pressão interna do osso;
- Artroplastia total do quadril (prótese de quadril), recomendada para casos mais avançados, quando já há colapso ósseo e artrose.
Graças aos avanços das técnicas cirúrgicas e dos materiais utilizados, a artroplastia do quadril tornou-se um procedimento seguro, durável e altamente eficaz, permitindo o retorno às atividades e à qualidade de vida.
Conclusão
A osteonecrose da cabeça femoral é uma doença grave, mas tratável. O diagnóstico precoce é o principal fator para preservar a articulação e evitar complicações.
Ao sentir dor persistente no quadril, especialmente sem causa aparente, procure um ortopedista especializado em quadril para avaliação e tratamento adequados.
BURSITE DO QUADRIL
O que é?
A tenobursite do quadril, também conhecida como bursite trocantérica, é uma das causas mais comuns de dor na lateral do quadril.
Apesar de o termo “bursite” ser frequentemente utilizado, na maioria dos casos há inflamação tanto da bursa trocantérica (pequena bolsa cheia de líquido que reduz o atrito entre os tecidos) quanto dos tendões dos músculos glúteo médio e glúteo mínimo, que estão em íntimo contato com essa bursa.
Esses tendões são fundamentais para a estabilidade e o movimento do quadril.
Quando há sobrecarga, desequilíbrio muscular ou atrito repetitivo, ocorre irritação e inflamação simultânea dos tendões e da bursa, levando à dor característica da tenobursite trocantérica.

Sintomas
O principal sintoma é a dor na lateral do quadril, que pode irradiar para a parte externa da coxa.
Nos estágios iniciais, a dor costuma ser aguda, em queimação ou em pontadas, e é pior à noite, principalmente ao deitar sobre o lado afetado.
Outros sintomas comuns incluem:
- Dor ao levantar-se de uma cadeira ou subir escadas;
- Sensação de rigidez e sensibilidade local;
- Desconforto após longas caminhadas ou corrida;
- Em alguns casos, dor difusa e de difícil localização.
A tenobursite do quadril é mais comum em mulheres de meia-idade e idosos, mas pode ocorrer também em pessoas ativas, corredores e praticantes de esportes de impacto.
Por causa da dor persistente, o quadro pode prejudicar o sono, limitar as atividades físicas e comprometer a qualidade de vida.
Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico, feito por meio de avaliação com ortopedista e exame físico detalhado.
O médico realiza manobras específicas para identificar a origem da dor e diferenciar de outras causas, como artrose, impacto femoroacetabular ou hérnia lombar.
Exames de imagem podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da inflamação:
- Radiografia: avalia os ossos e descarta deformidades ou artrose;
- Ultrassonografia: mostra a inflamação da bursa e eventuais lesões tendíneas;
- Ressonância magnética: exame mais completo, capaz de identificar com precisão as lesões dos tendões glúteos e a presença de inflamação da bursa, confirmando o diagnóstico de tenobursite.
Tratamento
O tratamento é, na maioria das vezes, não cirúrgico e apresenta excelentes resultados.
As principais medidas incluem:
- Redução ou modificação das atividades que provocam dor;
- Uso de anti-inflamatórios e analgésicos, sob orientação médica;
- Fisioterapia específica, com foco em:
- alongamento e reequilíbrio muscular da pelve;
- fortalecimento dos glúteos médio e mínimo;
- melhora da postura e da mecânica do quadril;
- Infiltração com corticoides e anestésico local, quando indicada, para alívio rápido da dor e da inflamação.
Quando o quadro é persistente e não melhora com o tratamento clínico, pode ser indicada uma cirurgia minimamente invasiva por vídeo-endoscopia, que permite tratar de forma precisa tanto a bursa inflamada quanto as lesões dos tendões glúteos.
Prognóstico
Com tratamento adequado, a maioria dos pacientes apresenta excelente recuperação e retorno completo às atividades normais.
O sucesso do tratamento depende também de fisioterapia bem orientada e da correção de fatores de sobrecarga, evitando que o problema volte a ocorrer.
PUBALGIA
O que é? Quadro
A pubalgia é uma lesão que afeta a região da virilha e a parte inferior do abdômen. É uma condição comum em atletas que realizam movimentos repetitivos e de alto impacto, como jogadores de futebol e corredores. A dor pode irradiar para as coxas, região abdominal, genitais ou períneo.
A pubalgia ocorre devido a um desequilíbrio de forças nos músculos que se conectam ao osso púbico.
- Desequilíbrio muscular: Ocorre entre os músculos adutores da coxa (responsáveis por fechar as pernas) e o reto abdominal, causando tensão na sínfise púbica, a articulação que une os ossos do quadril.
- Sobrecarga: Atividades esportivas que envolvem chutes, mudanças de direção e movimentos de torção aumentam a sobrecarga na região.
- Microtraumas: Traumas pequenos e repetitivos podem levar à inflamação crônica, enquanto um trauma repentino pode causar uma pubalgia aguda.
Gravidez: Pode ocorrer em mulheres grávidas devido ao aumento de peso e à sobrecarga na pelve.
Sintomas
Os sintomas mais comuns da pubalgia são:
- Dor na região do púbis e da virilha.
- Aumento da dor durante a prática de exercícios físicos.
- Irradiação da dor para as coxas, abdômen ou genitais.
- Alívio da dor com repouso, mas retorno com a atividade física.
- Sensibilidade ao toque na área afetada.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por um médico ortopedista, que pode solicitar os seguintes exames:
- Exame clínico: Palpação da sínfise púbica e testes de resistência para avaliar a dor.
- Exames de imagem: Radiografias e, principalmente, ressonância magnética para avaliar a inflamação e descartar outras condições.
- Diagnóstico diferencial: É importante descartar outras condições com sintomas semelhantes, como hérnias inguinais, distensões musculares ou osteoartrose do quadril.
Tratamento
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade e da persistência da dor.
- Conservador:
- Repouso: Interrupção temporária das atividades que causam dor.
- Medicação: Uso de analgésicos e anti-inflamatórios.
- Fisioterapia: Fortalecimento e alongamento da musculatura abdominal, adutora e dos glúteos para reequilibrar a pelve.
- Infiltrações: Injeções de corticoides e anestésicos em casos específicos.
- Cirúrgico: Indicado em casos raros, quando o tratamento conservador não é eficaz. Pode envolver o reparo dos tendões afetados ou, em casos de hérnia associada, o tratamento da hérnia.
Prevenção
Algumas medidas podem ajudar a prevenir a pubalgia:
- Fortalecimento muscular: Fortalecer os músculos do core (abdômen, lombar e pelve) e os adutores.
- Alongamento: Manter a flexibilidade dos músculos da região.
- Treinamento adequado: Progressão gradual e cuidadosa da intensidade do treino.
- Técnica correta: Evitar movimentos bruscos e excesso de carga durante a prática esportiva.




