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Histórico
CIRURGIA PRESERVADORA DE MEMBROS NA ORTOPEDIA ONCOLÓGICA
O câncer ósseo por ser primário do osso, mas, na grande maioria das vezes, é proveniente de outro orgão, acometendo o esqueleto secundariamente. Os principais orgãos de acometimento primário que leva à metástase óssea são a próstata, a mama, o pulmão, a tireóide e o rim. Podemos dizer, portanto, que a prevenção do câncer ósseo passa pela prevenção dos mais variados tipos de câncer, com consultas médicas regulares e hábitos saudáveis de vida.
As cirurgias radicais – amputações e desarticulações – eram a solução para o tratamento do câncer óssea até a década de 1970. Com o avanço da ciência, especialmente no tratamento oncólogico clínico e cirúrgico, a preservação do membro tornou-se regra. A cirurgia ablativa radical foi substituída por técnicas de reconstrução biológica ou por substituição por próteses internas, que preservam a função do membro.
A reconstrução esquelética, quando o tratamento cirúrgico tumoral é necessário, pode ser feita por várias técnicas. Estas devem ser escolhidas individualmente, sendo que cada paciente, portador de diferentes doenças, se beneficiará de tratamento específico. Este pode variar desde reconstruções biológicas com utilização de enxertos ósseos até a substituição esquelética por artroplastias. Independente da técnica utilizada, a preservação do membro não interfere no prognóstico do tratamento oncológico.