A osteopenia diz respeito a uma condição pré-clínica relacionada a perda de massa óssea, que acontece de maneira gradual. A condição pode levar à osteoporose, que, diferentemente da osteopenia, é considerada uma doença, que compromete diretamente a resistência dos ossos por ser uma perda maior da massa óssea.

Isto deve-se ao fato de os ossos estarem sempre em um processo permanente de renovação, sendo a osteopenia e a osteoporose um desequilíbrio neste processo. Acontece um processo contínuo de decomposição e reconstrução, motivado por 3 tipos de células. São elas, os osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos. Os osteoblastos fazem a reprodução da matriz óssea que se localiza na composição do esqueleto. Já os osteócitos são as células consideradas maduras, que possuem o objetivo de regular a quantidade de minerais no tecido ósseo. Por fim, os osteoclastos, são as células gigantes que fazem a reabsorção da massa óssea envelhecida, para ser substituídas por matrizes novas.

Geralmente, o pico de densidade mineral óssea costuma ocorrer durante a terceira década da vida. O equilíbrio entre a produção e a reabsorção de células ósseas começa a ficar comprometido após este período e os ossos se tornam mais fracos e porosos.

Pessoas mais propensas a desenvolver a osteopenia

Tanto homens quanto mulheres podem desenvolver a osteopenia. Porém, as mulheres com menopausa precoce, no período pós-menopausa, de baixo peso e com atividades físicas de alta demanda, são mais propensas.

Causas da osteopenia

Uma das principais causas da osteopenia é o envelhecimento, que torna os ossos mais porosos. Outros motivos que contribuem com tal quadro: fatores hereditários e genéticos, desnutrição, exposição insuficiente ao sol e sedentarismo.

A osteopenia também pode ser uma consequência de doenças originárias em outros órgãos, como, por exemplo, a tireoide, a paratireoide, o fígado e os rins. O uso prolongado de alguns medicamentos, a quimioterapia, a anorexia nervosa, o alcoolismo, a cafeína e o cigarro também são facilitadores do aparecimento do problema.

Como diagnosticar a osteopenia?

Um dos métodos de identificação da osteopenia é a densitometria óssea. Trata-se de um exame não invasivo, que tem uma baixa exposição à radiação, que permite fazer a medição da quantidade de cálcio por centímetro quadrado no fêmur e na coluna vertebral. Nem todo paciente tem indicação de realizar tal procedimento, devendo o profissional médico avaliar tal necessidade e o melhor momento.

Outros métodos para obter um diagnóstico efetivo são os exames laboratoriais de sangue, que avaliam causas secundárias da degeneração óssea.

Formas de tratamento

Reverter um quadro de osteopenia é muito difícil, porém existem métodos para retardar o desenvolvimento e atrasar a degradação do tecido ósseo, evitando a osteoporose. São eles:

– É importante que o paciente tenha uma alimentação balanceada, rica em vitamina D e cálcio;

– Outra dica é o paciente ficar com a pele exposta ao sol, no período da manhã, sem o uso de protetor solar, entre 10 e 15 minutos. Isso garante a síntese da vitamina D;

– A prática de exercícios físicos também é essencial. É recomendável que o paciente realize atividades físicas, preferencialmente com carga, por cerca de 30 minutos, por pelo menos 5 dias na semana.

A osteopenia é um quadro que pode ser controlado, todavia não sendo tratada oportunamente pode gerar sérias complicações.

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