Após algum tipo de atividade ou esforço físico é natural sentir dores em algumas partes do corpo que foram mais exigidas. Para aliviar as dores, muitos recorrem à famosa bolsa de gelo. Mas é aí que surge aquele dúvida cruel: quando se deve usar compressa fria e quando usar a quente?

Esse artigo faz um comparativo entre compressas frias ou quentes e quando cada uma deve ser usada. Leia até o final e fique por dentro do assunto!

Quando usar a bolsa de gelo?

Usar uma compressa de gelo pode ajudar em diversos casos como traumas nos membros inferiores, entorses, dores no joelhos e nos tornozelos.

O gelo em contato com a pele diminui o fluxo sanguíneo da região afetada, ajudando a desinchar o local. Ele ainda tem potente efeito analgésico. Cerca de 5 minutos após a administração já pode-se notar os efeitos.

Vale lembrar que a bolsa de gelo deve ser usada no local lesionado por cerca de 10 a 15 minutos, 3-4 vezes ao dia e deve ser envolvida por uma toalha ou pano antes de entrar em contato com a pele.

Quando usar bolsa de água quente?

As famosas compressas feitas com água quente ou morna são perfeitas para o alívio das dores musculares que aparecem com o passar do tempo. Essas compressas podem ser usadas nas costas ou no peito, mas também podem ser colocadas em qualquer parte do corpo.

Outras indicações para uso da bolsa de água quente são para hematomas em geral, furúnculos, torcicolos e antes de qualquer atividade física, seja ela intensa ou não.

Da mesma forma que a bolsa de gelo, a compressa quente também traz diversos benefícios em algumas situações. Ela aumenta o fluxo sanguíneo na região, aumenta a mobilidade e promove o relaxamento muscular.

A compressa morna pode ser utilizada de 3 a 4 vezes ao dia, durante 10-15 minutos cada vez. Ela sempre deve estar enrolada em uma fralda de pano ou em um tecido fino, para evitar queimaduras.

Se mesmo ao utilizar a bolsa de gelo ou água quente as dores persistirem ou até piorarem, o recomendado é procurar ajuda médica o mais rápido possível para que sejam realizados exames específicos para verificar se houve algum tipo de fratura mais grave.

Confira o vídeo que o Dr Eduardo Frois concedeu à Rede Globo sobre o assunto: